Por Fernanda Quevedo
Mais fotos em www.flickr.com/cufamt
Sarapatel, paçoca feita no pilão, carne com mandioca, arroz branco. Esse foi o cardápio do almoço servido nas festividades da 4ª Feira Cultural da Consciência Negra, pela Comunidade de Mata Cavalos, localizada no Município de Nossa Senhora do Livramento, em Mato Grosso. Além do almoço, a comunidade também ofereceu aos convidados, oficina de break, de penteado e dança afro, além de oficinas de capoeira.
A dança que nos primórdios do século, agredia a moral e os bons costumes, foi celebrada, por um dos dois grupos que existem no Estado, o grupo “Gerimundá em Ação. Antonio Toti, quarenta anos de idade, e trinta e três de Congo, afirma que essa manifestação de dança, toque e cantiga, precisar ser celebrada sempre, e a tradição não pode ser vista apenas no Dia da Consciência Negra.
A dança que nos primórdios do século, agredia a moral e os bons costumes, foi celebrada, por um dos dois grupos que existem no Estado, o grupo “Gerimundá em Ação. Antonio Toti, quarenta anos de idade, e trinta e três de Congo, afirma que essa manifestação de dança, toque e cantiga, precisar ser celebrada sempre, e a tradição não pode ser vista apenas no Dia da Consciência Negra.
Já o senhor Anísio Gonçalves de Araújo, de cinqüenta e três anos, diz se sentir maravilhado com as comemorações, e “aplaude de pé” a comunidade de Mata Cavalos, por essa iniciativa que já é realizada a quatro anos no espaço. Anísio é membro da Federação de Cururu e Siriri, e também um dos cinqüenta e quatro delegados que vão decidir o próximo Conselho Estadual de Cultura – que acontece em Dezembro próximo.
Já Terezinha Quilombola, uma das lideranças do local, garante que a maior riqueza é a celebração, junto a outros movimentos. Para se ter uma idéia, os rapazes do grupo de Congo, participaram da oficina de Break , ministrada por Carlos Medrado, da Cufa MT. “Isso é a maior riqueza, a diversidade”, comenta Terezinha.
Já Terezinha Quilombola, uma das lideranças do local, garante que a maior riqueza é a celebração, junto a outros movimentos. Para se ter uma idéia, os rapazes do grupo de Congo, participaram da oficina de Break , ministrada por Carlos Medrado, da Cufa MT. “Isso é a maior riqueza, a diversidade”, comenta Terezinha.
Depois das oficinas, que aconteceram pela manha, grupos de Cururu e Siriri da comunidade e o grupo de Congo se apresentaram. Logo após, aconteceu um desfile das mulheres e crianças que participaram e se embelezaram na oficina de penteado afro.
A 4ª Feira Cultural foi uma ação promovida pelo Mestre Nezinho, e contou com a participação dos grupos Ayoluwa, Cufa, Associação dos Cururueiros do Novo Terceiro, Instituto Mandala, Instituto Usina e Congo de Nossa Senhora do Livramento.
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