31.8.08

Festival de Cururu e Siriri acaba hoje

Dez grupos se apresentam hoje e o festival pode ser conferido ao vivo via web rádio
Por Fernanda Quevedo

Por Alfa Canhetti - Espaço Cubo

A maior celebração da cultura popular Mato-grossense, 7º Festival de Cururu e Siriri finaliza hoje. Só no segundo dia, na sexta-feira dia 29, passaram pela Praça de Tradição Cururu e Siriri, cerca de quinze mil pessoas. No sábado, as arquibancadas estavam ainda mais lotadas que nos outros dias, apesar da temperatura amena.

Ontem, sábado, o Prefeito Wilson Santos e a primeira dama Adriana Bussik Santos visitaram todos os espaços do Festival, acompanhados do Secretário Municipal de Cultura Mario Olimpio. Wilson e Adriana se mostraram bastante alegres com as apresentações que acompanharam ao lado do palco, entre elas o grupo “Raízes Cuiabanas” e “Viola de Cocho”.

Por falar em “Viola de Cocho”, o grupo de dança de Cuiabá emocionou o público com a homenagem feita à figura Maria Taquara. Sincronia, beleza e a felicidade estampada nos rostos de dançarinos e dançarinas fizeram da apresentação do grupo, a mais bela de todas.

Por Alfa Canhetti - Espaço Cubo

Outro grupo que fez a diferença foi o “Tchapa Y Cruz”, do bairro Bela Vista de Cuiabá. Tchapa Y Cruz homenageou o centenário da imigração japonesa em Mato Grosso, e mostrou porque é um dos grupos mais aclamados do Estado. As cores azul e amarelo, e a originalidade expressa pela modernidade sem fugir as raízes, fizeram a diferença no palco.

Além das apresentações, a Feira Gastronômica promovida pelo Sebrae e a Feira de Artesanato, a transmissão ao vivo do Festival via web rádio e coletiva de imprensa com os grupos foram outros pontos marcantes.

Por meio do site do Festival, o público que não se pode fazer presente, pode acompanhar toda a programação via web rádio. Por ali passaram à vice-prefeita Jacy Proença, o Secretário de Estado de Cultura Paulo Pitaluga, os artistas Edmilson Maciel e Vera Capilé, o bailarino e coreógrafo Kelson Panosso, a Presidente da Federação de Cururu e Siriri Domingas e o membro da Federação Anderson Silva. O Secretario adjunto de Cultura Moises Martins também passou por lá.

Grupo Viola de Cocho - Por Alfa Canhetti - Espaço Cubo

As coletivas de imprensa foram sem duvida, muito especiais para o grupo e um marco na Historia do Festival. Todos os grupos que acabavam de se apresentar iam direto para a coletiva de imprensa aberta ao publico. Tímidos e eufóricos ao mesmo tempo, dançarinos, cantores e instrumentistas falaram com emoção da apresentação e do histórico do grupo.

Hoje, Domingo, mais dez grupos se apresentam, e a programação pode ser conferida em http://www.blogger.com/www.festivalcururusiriri.com.br. Lá o público pode acompanhar ao vivo todas as atrações do festival e a cobertura completa

Um comentário:

Amanda Gonçalves disse...

Há 20 dias morando em Cuiabá, vinda do interior do Estado de São Paulo, sem nunca ter estado no Centro-Oeste anteiormente, ter experienciado o Cururu e Siriri foi algo fantático. Experiência marcada pela originalidade e prazer daqueles que tocavam e dançavam em "acontecer" no Cururu e Siriri. Prazer raro nos dias de hoje, em que mais se dança e se canta para o outro do que para si mesmo. Ali havia alma no canto, nos sons dos instrumentos, nos passos e olhos dos que dançavam.
Um espetáculo que merece muito mais atenção das políticas públicas!!! Shoppings, shows comerciais, CDs comerciais, são iguais em todo o Brasil e, muitas vezes, em todo o mundo. Cururu e Siriri é singular, é daqui e só a partir daqui que pode-se mantê-lo, promovê-lo, valorizá-lo, para as futuras ( e porque não as atuais) gerações poderem se emocionar com ele como eu me emocionei, aprender com eles, como aprendi e, principalmente, "acontecerem" como eles acontecem.