2.1.08

Preconceito até na hora de sentir dor



Um estudo feito nos Estados Unidos, de 1993 a 2005, publicado hoje na revista Journal of the American Medical Association, revela que negros e hispânicos sofrem preconceito até mesmo ao serem atendidos nas emergências de hospitais norte-americanos.


O artigo revela, que os negros e hispânicos recebem doses baixas de analgésicos por exagerarem na apresentação de sintomas ou então para vender os medicamentos.O artigo revela ainda que apenas 23% dos negros recebem doses de derivados de ópio, que são narcóticos usados por pessoas com níveis médios e altos de dor, enquanto que 31% de pacientes brancos o recebem.


Talvez seja esse o preço para ser tornar potencial mundial: exclusão.


Nenhuma pesquisa realizada até hoje, afirma que negros sentem menos dores do que brancos, como se isso fosse necessário.


Não podemos nos esquecer que aqui no Brasil, a desigualdade racial também existe, mesmo com muito esforço de organizações como a CUFA, para minimizar e excluir essa questão.


Fatos como esses revelam que ainda hoje, temos que lutar por condições básicas de sobrevivência. Entendemos que só a insurreição cultural, em seu sentido mais amplo poderá acabar com as desigualdades, seja ela expressa das diferentes formas.

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